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Tecnicas Apnéia | Conceitos de Fisica




Tecnicas em Apneia
Algumas Perguntas são feitas No Dia a Dia do Mergulhador Sub.
Como: quanto custa curso de mergulho ? porque  mergulho em apneia  ? Como fazer mergulho de Maneira Técnica e Sem Riscos ?

Calma Essas Perguntas São Respondidas Aqui


Os humanos são animais terrestres que não têm como característica principal adaptação ao meio líquido, ao mergulhar o contato com a água é total. Segundo BOVE & DAVIS, diversas diferenças são encontradas nas propriedades físicas e características entre os meios líquido e gasoso:

1) A água tem maior densidade e viscosidade;

2) Propriedades óticas e acústicas diferem;

3) Água tem grau de condutividade do calor ~25 vezes maior que do ar, e este valor
aumenta em águas correntes;

4) Gases respirados em grandes pressões têm diferentes efeitos fisiológicos. Os indivíduos têm que saber lidar com essas diferenças dos meios ajustando corpo e mente para que haja uma melhor interação com o meio líquido.

Pressão

Pode ser definida como quantidade de força por unidade de área. Uma atmosfera (atm) é a quantidade de força ou pressão exercida em corpos pela atmosfera terrestre. No nível do mar a pressão é de 760 mmHg. Devido a incompressibilidade da água, a pressão por ela exercida no corpo do mergulhador aumenta diretamente com a profundidade do mergulho. Essa pressão no mergulhador provém do peso da água (pressão hidrostática), que somado ao peso da atmosfera sobre a água é chamado de pressão absoluta.

A cada 10 metros em submersão em água doce a pressão hidrostática aumenta 1 atm, já que a água do mar possui maior densidade que a doce, profundidades pouco menores são necessárias para atingir uma pressão de 760 mmHg no mergulhador. Assim, no mar a 10 m de profundidade a pressão é de ~2 atm, a 20 m a pressão é de ~3 atm, a 30 m a pressão é de ~4 atm, e daí por diante.

Assim, fica evidenciado que um mergulho pode expor o corpo humano a elevadas pressões, o que tem efeitos importantes sobre suas funções cardiovasculares e respiratórias. Além disso, as mudanças podem ser muito bruscas dificultando o organismo de realizar ajustes adequados.

Segundo McARDLE, KATCH & KATCH , no corpo humano a maioria dos tecidos é formada principalmente de água, sendo incompressíveis e não afetados pelo aumento da pressão externa no mergulho. Porém, há cavidades cheias de ar (pulmões, vias respiratórias, seios da face e espaços do ouvido médio) que são facilmente modificados, acarretando mudanças nos volume e pressão dos gases a qualquer alteração na profundidade. Então, o mergulhador precisa saber compensar mudanças tensionais que ocorrem com diferenças de pressão para evitar prejuízos.

Algo que pode ser ressaltado é a ocorrência de mergulhos em lugares não situados no nível do mar, com o aumento da altitude ocorre o declínio exponencial da pressão barométrica. O oxigênio faz parte de 21% do ar a qualquer altitude, porém, ao respirar em grandes altitudes, onde o ar é mais rarefeito, o indivíduo ingere menor quantidade de oxigênio, saturando pouco as hemoglobinas arteriais, fadigando rapidamente, e, podendo até mesmo induzir problemas fisiológicos, médicos e sensoriais (HUEY & EGUSKITZA, ).

Sendo assim, o sujeito precisa estar bastante treinado e aclimatado para suportar estas condições ambientais impostas.

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